terça-feira, 25 de maio de 2010


Temos medo de lutar.
Ainda mais se for por amor.
Medo de no meio da luta se ferir.
Medo de no final morrer por dentro, não ter sucesso.

Preferimos deixar de lado.
Pois é o caminho mais fácil, ninguém sai machucado.
Ninguém sai perdendo, isso é o que achamos.
Só perdemos quando não lutamos, quando não corremos atrás do nosso amor.
Isso sim que é um perdedor.

Às vezes o amor pode ser correspondido, pode está bem no nosso lado.
Só que preferimos ignorar a esperança de um dia disso acontecer.
Ter esperanças parece ser uma coisa de louco.
Mas não é.

Coisa de louco é desistir antes mesmo de lutar.
Antes mesmo de não saber a resposta.
Pode não ser correspondido, pode não ter sido como imaginava.
Mas pelo menos tentou, isso é o que mais importa.

Se não deu certo, segue em frente.
Deve se orgulhar de ter tido coragem para lutar.
Isso não é vergonha, isso é motivação.
Isso é amor.

sexta-feira, 14 de maio de 2010


Eu queria fazer milagres, queria ter poder.
Queria ajudar a minha amiga a amenizar a culpa que ela sente ou melhor tirar de vez a culpa.
É tão ruim vê-la triste, sofrendo e não pode fazer nada.
Só posso dizer que a culpa não é dela, que as coisas vão melhorar.
E isso vai acontecer, eu tenho certeza.
É só uma fase, é um aprendizado da vida.
Para aprender a ser forte, a lidar com isso.

Eu queria está perto dela para abracá-la e dizer que tudo vai ficar bem.
Mas não tem como, a distância não permite. Então fico só na vontade.
Também tenho vontade de dá um puxão de orelha para ver se ela entenda de uma vez por toda que não é culpa dela.
É...Não há nada do que eu possa fazer mesmo e isso me deixa triste, com raiva e incapacitada.
Eu odeio isso. Eu odeio vê-la sofrendo quase calada.

quinta-feira, 13 de maio de 2010



Eu ainda não perdi as esperanças de amanhã ser um dia melhor.
Não desisti de mim, ainda  não.
Eu sei que isso só é um fase que estou passando, uma fase que está me destruindo por dentro.
Mas eu vou me erguer. Você vai ver.
Eu vou ser como era antes ou então melhor.
Eu vou tentar ser feliz novamente, eu vou tentar me achar, eu vou tentar descobrir os meus objetivos, minhas metas.
Eu vou começar a ter interesse de viver porque nesse momento o que eu tenho mais vontade é durmir e não acordar mais.
Ou se for para acordar que seja num mundo diferente ou então para encontrar com meus amigos.
Porque nem isso eu tenho feito. Deve ser isso que está me matando.
A distância e a mudança.
Eu realmente não me do bem com as mudanças, eu acho que odeio novidades desse tipo.
Odeio ter que acordar num lugar diferente, ir para um lugar que não conheço.
Eu tenho medo, eu tenho medo de as pessoas não me aceitarem. Para falar a verdade eu ando tendo medo de tudo.
Mas eu sei que isso vai mudar, eu sei que vou ter forças para seguir em diante.
Eu não sei o que me falta para dar um passo, para me acostumar com a "nova vida".
Mas eu ainda não perdi as esperanças, eu ainda vou tentar.
Afinal tenho que tentar, não tem outra solução ao não ser fazer isso.
Se eu conseguir, se eu encarar isso...Eu realmente serei uma vitoriosa, uma guerreira.
Lutar para viver no presente é realmente difícil, ainda me encontro no passado.
Tenho que entender que agora tenho que viver o presente, que tenho que me despertar.
Eu tenho, eu tenho...Que me conformar.
Mas me fala como conseguiu vencer isso? De onde arranjou forças para isso? Alguém esteve ao seu lado?
Eu me sinto sozinha nesse caminho, eu não consigo achar as minhas forças..Se é que eu não as perdi.
Eu vou tentar cumprir a minha palavra, a minha promessa. Mas será doloroso, difícil e mesmo assim não irei desistir.

quinta-feira, 6 de maio de 2010



É tudo muda, não tem jeito.
Mesmo você querendo que as coisas permanecem, muda.
E o pior de tudo é que não há nada que eu possa fazer, ao não ser aceita os fatos.
Dói muito.
Não esperava que isso acontecesse assim tão cedo.
Não esperava passar por isso de novo, não esperava perder mais uma pessoa que eu amo.


É difícil imaginar que amanhã já não é a mesma coisa, que amanhã minha amizade já não é a mesma.
Aquela pessoa que eu vivi por tanto tempo, dividi segredos, raivas, alegrias, tudo... Já não se importa tanto comigo e  a cada dia se distancia de mim.
Está indo embora aos poucos. Como quisesse deixar bem claro que está partindo, como quisesse que eu sofresse.

E eu não posso fazer nada para impedir.
Não posso me colocar nos planos dele, não posso obrigá-lo a ficar comigo eternamente.

Quem derá se existisse "amizade eterna". Só existe mesmo "amizade enquanto dure".
E as promessas que fizemos, foram em vão. Foram apenas palavras ditas.
Agora só me resta lembranças, só me resta seguir em frente sem ele.