segunda-feira, 26 de abril de 2010




Me olho no espelho.
E vejo como estou feia,
que deveria mudar o corte e a cor do meu cabelo.
Que deveria ganhar mais uns quilinhos, que deveria ter mais peito e bunda.
Haja autoestima.

Vou lá para fora.
Finjo que estou feliz.
Sorrio à toa para o mundo.
Mas olho para o outro lado.
Vejo pessoas inocentes morrendo.
Fico com ódio, com raiva.
Vontade de dá pena de morte para esse bandido, animal.
Haja coração.

São tantos problemas acontecendo ao redor.
Eu em crise de aparência, com o meu interior e com o mundo.
Haja forças para seguir em frente.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Odeio


Eu odeio o jeito que você me olha.
Odeio o jeito como se preocupa comigo.
Odeio o jeito como me trata.
Odeio quando você fala que me ama.

Odeio quando você diz que não vive sem mim.
Que necessita de mim.
Que me deseja e me quer como ninguém.

Odeio cada parte do seu corpo.
Odeio tudo em você.
Odeio mais ainda a sua risada, o seu cheiro, a sua voz.
Odeio, odeio, odeio.

EU ODEIO MUITO MAIS SER LOUCAMENTE E PERDIDAMENTE APAIXONADA POR VOCÊ!

quinta-feira, 22 de abril de 2010


- Aonde você vai, menina?

- Não sei.
Vou procurar o meu destino.
Encontrar a minha felicidade.
E quem sabe a minha cara metade.

Sei que aqui não permaneço mais.
Aqui não me pertenço.
Quem sabe na estrada, eu descubro quem sou.
Quem sabe madureço.

Aqui não fico mais.
Ser infeliz aqui jamais.
Aqui agora é o meu passado.
E daqui pra frente meu presente.

E não sei quando vou voltar.
Talvez nunca mais.
Mas mandarei cartas para ti.
Te dizendo o quanto estarei feliz.

domingo, 18 de abril de 2010

Vida = Morango



A vida é um morango.
Ela é doce.
Gostosa.
Saborosa.
Às vezes ela é amarga.
Às vezes está podre.
Que nem a vida.

Tem seu tempo para nascer.
Tem seu tempo para ser boa e ruim.
E numa caixa de morangos, nem todas vem boas.
Sempre tem uma podre.
Assim como a vida.
Nem sempre é perfeita, sempre tem um defeito .

segunda-feira, 12 de abril de 2010



Como dói.
Ver a cena de beijo do meu amor com outra.
Dói tanto.
Eu estou sangrando por dentro.
Meu coração está em pedaços.

Às vezes passa pela minha cabeça.
Em como queria ser tão boa quanto a outra.
Como queria ser tão interessante quanto a outra.
Como queria ser tão linda como ela.

Para que ele pudesse me notar.
Para que ele pudesse me amar.
Assim como eu o amo.

sábado, 10 de abril de 2010

Fase complexa



Amy está tão assustada.
Se assusta com qualquer coisa, até com um barulho das chuvas.
Não se sabe o por que está assim.

Tem muitos pesadelos, sonha com muitas mortes.
Vira a madrugada toda acordada, chorando e extremamente desesperada.
Chega a tremer de tanto medo.

Ela não para de se perguntar para si mesma.
"O que está acontecendo comigo?
Será que estou ficando louca?
Quando que isso vai acabar?
Quando que vou ter a minha paz?"

Amy está sempre com a sensação de que algo ruim irá acontecer.
Mas nada acontece.
Ela está vivendo uma fase muito complexa.
Não aguenta mais ficar assim e não tem ninguém para ajudá-la.

Até que um dia, aparece um homem na sua vida e tenta ajudá-la.
Não tem o que fazer, mas ele sempre fica perto dela, dando carinho, amor.
Tudo o que ela precisa para ficar mais calma.
Graças a aquele homem ela conseguiu sair dessa.
Aquele por quem ela é apaixonada agora.
Pena que nem todo final é "feliz para sempre".

Depois de um tempo, ele some, desaparece.
Não tem mais notícias dele.
Ela não deixa de viver por causa dele.
Mas fica eternamente grata por ele ter ajudado no pior momento da sua vida.

terça-feira, 6 de abril de 2010




Às vezes dá vontade de gritar e não parar mais.
Gritar até não ter mais forças, até não ter mais voz, até cansar.
Gritar para tirar a dor, a raiva que está aqui dentro.
Gritar até você me ouvir.

Também dá vontade de correr.
Correr sem rumo, sem destino.
Correr só por correr.
Correr até não sentir mais as pernas.
Até tirar essa dor que não para de aumentar.
Correr para fugir de tudo e de todos.
Sumir. Ficar só.
Só eu e minha dor.

sábado, 3 de abril de 2010


Uma lágrima rolou
Ela percebeu que estava tudo acabado.
Que não tinha como volta atrás e consertar.

Outras lágrimas rolaram em sinônimo de desespero.
Ela agora está sozinha.
Odeia solidão.

Ela cai, de tão fraca está.
Não sabe e nem quer saber como se levanta desse chão.
Não ver sentindo em levantar, pois não tem para onde ir.
Voltar para a sua casa vazia, estava fora de cogitação.
Ficou ali, deitada e sofrendo calada.
Sofrendo pela perda do seu amor da sua vida.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Lágrimas

Elas insistem em descer, principalmente na hora que não deve.
Quando quero mostrar que sou forte, as lágrimas não deixam.
Elas me entregam, me mostra como sou tão frágil.
Que de dura, forte eu não tenho nada.

Lágrimas não param, elas são insuportáveis, são teimosas.
Mostram-me o quanto sou sensível.
Mas não as culpo.
Elas tiram o nó da garganta, aliviam o coração, lavam a minha alma.
Me deixam mais calma, mais relaxada, me deixam bem.

Não tenho vergonha de chorar, não tenho vergonha de mostrar em público.
Isso só prova o quão humana eu sou.